5 de novembro de 2014

Sonhar

Inscrito em todo o teu suor
Em todas as constelações de teus sinais
O que me faz continuar a sonhar. 
Talvez consideres pesadelo de teu ser
Continuar a insistir no que sustenta meus momentos de alegria. 
Aqueles em que te olho e vejo que olhas o mesmo por do sol.
O sonho que talvez um dia vá partir, 
Está agora encalhado,
Preso à âncora do teu olhar,
Na praia da tua face. 
Sonhar, será então, 
Uma pequena paragem feita em porto onde desconheço marinheiro. 
Será o tempo necessário para começar de novo.

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