Desculpa, mas não vou desistir. Não vou desistir de ti. Não vou desistir de mim. Não vou desistir de nós. Desistir nunca fez parte de algo que regesse a minha vida. Nunca desisti de nada. E de nada tu estás longe de tudo. Não há palavra nada ao teu lado. O vazio não existe na tua presença. A tua luz preenche tudo. Todo o meu espaço. Tu fazes-me sentir uma guerreira. Tu fazes-me sentir mais eu. Mais eu, do que alguma vez eu senti. Nem em momentos. Nem em alturas.
Então diz-me: como desistir do ar que se respira? Como desistir do que te alimenta? Do que te alimenta por dentro. Do que te constrói a alma?
Então diz-me: como desistir do ar que se respira? Como desistir do que te alimenta? Do que te alimenta por dentro. Do que te constrói a alma?
Por isso, desculpa, mas não vou desistir. Não vou desistir da minha caneta mágica da escrita. Não vou desistir do sorriso genuíno. Não vou. Não vou. E não vou. Não vou entregar um tesouro de animo leve. Não quero. A minha loucura esmorece sem ti. Sem a tua. O meu eu, não é o mesmo sem o teu. Eu escrevo por ti. Para ti. E os meus passos não são os mesmos, se não te souber no fundo da estrada.
Então, claro que não vou desistir. Não se trata de ser feliz. Apenas. Trata-se de não abrir mão. Não vou permitir-me perder-te.
Vou continuar aqui. Aqui e ali. Mas sempre respirando-te. Sempre ansiando-te. Vou na jornada. Vou no meu caminho. Vou na luta do melhor. Melhor de mim. Por mim. E por mim, vai ser assim. A jornada. Diária. Instantânea. Duradoura e contínua. Vou caminhando, até que voltes a parar no mesmo cruzamento. Vou ser por ti. E para ti. O melhor. A melhor. No caminho e na estrada. Sempre gostei de caminhar. Sempre gostei da luta. Por isso, prepara-te que eu não vou desistir. E assim, aqui está a guerreira que me ensinaste a ser. A lutadora que me ajudaste a construir.
Então, não! Não vou desistir de ti. Desculpa, mas não!