22 de novembro de 2014

Hoje amo-te para sempre


Sim, amo-te! E não, não sou dessas que perde tempo a viver o depois. Se sinto, demonstro. Se te amo, não escondo. Não escondo nunca. Não aguento. Não aguento nada. Não guardo no cofre. Nem na caixinha que tenho pendurada ao peito. Abro o meu livro para ti. E lês todas as minhas páginas. Desfolhas todos os meus capítulos. Tu vês tudo de mim. E sim, amo-te. E vou dizer-to sempre. Sempre. Porque o meu sempre é hoje. E hoje, é que interessa. Se vou cair? Não sei. Se vais querer ouvir? Não sei. Não gosto de dúvidar. Gosto da certeza de que o disse. Certeza do sentimento que não prende. Que não vive sufocado. Que não fica agarrado. Guardado. Por isso, vou sussurrar-te ao ouvido. Sussurro que o que sinto é de agora. Que é tudo. Este agora que dura no sempre. Que dura e permanece. Por isso, digo-te: amo-te. E se te amo, amo a sério. Não brinco. Não adoro. Não gosto. Não aprecio. Ou relevo. Não te amo um pouquinho. Muito menos devagarinho. Amo-te assim. Imenso. Muito. Tanto e tanto. E expludo. Abraço. Falo. Aqueço. Beijo. Enlouqueço. Amo-te. Intensamente. Hoje. E sinto como se fosse para sempre. Sinto agora. E para mim, só funciona assim. Sentimento deste segundo. Paixão do que é sendo e vivendo.

E depois me perguntas: e amanhã? Amanhã, vais amar-me? 
Amanhã não sei. Mas hoje sei que te amo. E hoje amo-te para sempre.




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