21 de outubro de 2014

Bem-me-quer mal-me-quer


Bem sei que ainda está longe a primavera. O inverno ainda nem chegou. Mas não compreendo as estações. Não compreendo o ciclo. A repetição. Aqui só há flores. Flores, folhas, jardins e às vezes nevoeiro. Outras vezes vento. Vento, muito vento. E eu sopro. E sopro. Porque às vezes, meu bem, tudo é bom. Outras vezes, tudo é mau. Então, te digo: não vivas as estações. Vive a chuva. O sol. O frio. O quente. A noite. O dia. Porque um dia, meu amor...Um dia, é bem-me-quer, e outro dia, meu bem, é mal-me-quer.

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