7 de junho de 2015

Desculpa, mas não!


Desculpa, mas não vou desistir. Não vou desistir de ti. Não vou desistir de mim. Não vou desistir de nós. Desistir nunca fez parte de algo que regesse a minha vida. Nunca desisti de nada. E de nada tu estás longe de tudo. Não há palavra nada ao teu lado. O vazio não existe na tua presença. A tua luz preenche tudo. Todo o meu espaço. Tu fazes-me sentir uma guerreira. Tu fazes-me sentir mais eu. Mais eu, do que alguma vez eu senti. Nem em momentos. Nem em alturas.

Então diz-me: como desistir do ar que se respira? Como desistir do que te alimenta? Do que te alimenta por dentro. Do que te constrói a alma? 

Por isso, desculpa, mas não vou desistir. Não vou desistir da minha caneta mágica da escrita. Não vou desistir do sorriso genuíno. Não vou. Não vou. E não vou. Não vou entregar um tesouro de animo leve. Não quero. A minha loucura esmorece sem ti. Sem a tua. O meu eu, não é o mesmo sem o teu. Eu escrevo por ti. Para ti. E os meus passos não são os mesmos, se não te souber no fundo da estrada.

Então, claro que não vou desistir. Não se trata de ser feliz. Apenas. Trata-se de não abrir mão. Não vou permitir-me perder-te.

Vou continuar aqui. Aqui e ali. Mas sempre respirando-te. Sempre ansiando-te. Vou na jornada. Vou no meu caminho. Vou na luta do melhor. Melhor de mim. Por mim. E por mim, vai ser assim. A jornada. Diária. Instantânea. Duradoura e contínua. Vou caminhando, até que voltes a parar no mesmo cruzamento. Vou ser por ti. E para ti. O melhor. A melhor. No caminho e na estrada. Sempre gostei de caminhar. Sempre gostei da luta. Por isso, prepara-te que eu não vou desistir. E assim, aqui está a guerreira que me ensinaste a ser. A lutadora que me ajudaste a construir. 

Então, não! Não vou desistir de ti. Desculpa, mas não!

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