14 de março de 2015

Saudade


Deixa o tempo encaminhar as horas
Para o passa que não passa da vida.
Que o que marca também cura
E vai que talvez nem seja uma ferida.

Desce e sobe as escadas
Com a coragem guardada
No teu cofre tão especial.
Sobe que o elevador
Vai cheio de burburinho
E quem quer atalhos,
Longe está do verdadeiro caminho.

E a saudade tens que soprar
Para a distância de outro lugar,
Porque quem foi no seu pé andando,
Mesmo enviando um beijo e um tango,
Pode não querer mais voltar.

Então segue contigo,
Porque tu és o teu abrigo
E a vida está sempre a mudar.




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