29 de fevereiro de 2016

Pancadinhas de amor


Pancadinhas de amor. Palmadinhas levezinhas. Estaladitas amorosas. Bem, poderia ficar aqui o resto do dia a enunciar vários sinónimos para: o nosso dia-a-dia. Ou seja, a nossa rica e querida amiga Vida

Pois então, quem não levou já umas palmadinhas da comparsa vida, que coloque um dedo no ar.  Meus caros colegas, leitores da minha jornada - lembram-se dos castigos aplicados pelos vossos papás? E das demais palmadinhas, chineladas (por vezes açoitadas mesmo fortes), dos olhares reprovadores, e de toda uma panóplia de gestos que nos assemelhavam a torturas demoníacas, que só um ser consumido pelas trevas poderia aplicar sobre nós? Sim, não tenham vergonha... É verdade! Quantas vezes pensaram que os vossos pais não vos amavam: "Mas porque é que não fui adotado à nascença?", "Os pais dos meus amigos não são assim!", "Que azar de vida, se pudesse apenas acordar à hora que me apetece e só comer o que gosto!". 

Pessoal!!! É isso tudo! Este texto é mesmo sobre isso!... Sim... Óbvio, mas por vezes tão escondido naquele recôndito canto da nossa mente mais profunda. 

Mas porque será, que em tudo na vida, nós sempre (ou quase sempre!) queremos ir pelo caminho mais difícil? Porque será que só vemos paisagens bem mais que óbvias na nossa vida, mais logo? Amanhã? Daqui a um ano? Porquê??? 

Eu digo-vos porquê. Longe estou de tudo saber. Longe mais ainda estou, de ser uma pequena sábia e perspicaz moça de 28 anos (oh meu Deus! - aqui entre nós, eu apenas insisto na moça, jovem, entre outros de tão precoce idade na conotação porque não quero aceitar que irei entrar nos 30). "People", eu estou tal e qual vocês! Perdida e achada neste nosso mundo. Mas sou uma daquelas pessoas que tem o dom, de como um mosquito no Verão, zumbar e mais zumbar nessas vossas cabecinhas, mesmo ao lado do vosso ouvido, todo o santo tempo! E sim, publicar estes textos que no fundo não são novidade, nem são nenhuma ciência oculta escondida.

Dito isto, que em modo de autobiografia barata, me fez escapar um pouco ao verdadeiro cerne deste texto, vamos ao que realmente interessa.


Amigos, a vida é tal e qual os nossos pais. Educa-nos. 
Por vezes, a única forma de aprendermos, é mesmo pelas tais pancadinhas de amor. 
Pancadinhas, porque nos doem, nos ferem, muitas vezes torturam. De amor, porque nos fazem crescer. Nos preparam para o realmente difícil. Preparam-nos para a jornada. Para o grande caminho. Para destinos maiores e melhores. Quem nunca de vós olhou para trás e pensou no quanto sofreu em vão? Quem nunca? Não mintas para ti próprio... Eu apenas estou aqui para vos relembrar: não sofram demasiado! Não asfixiem na espera! Não percam a paciência! Tenham calma por favor! Que será de vós perdidos num pântano de terra, quando um dia mais tarde de um vulcão em erupção tereis que fugir? Não corram com pressa. Tropeçam se a corrida for grande de mais para a vossa passada. Deixem que a vida vos vá ensinando. Guardem os momentos bons. As lembranças doces. Abracem quem o bom acrescenta à vossa vida. Sorriam. Sorriam sempre. Mesmo quando pensam não haver motivos. O sorriso é contagiante. As boas vibrações são como as labaredas de uma fogueira num terrível dia de inverno. Sorriam! Agarrem-se a tudo de bom. 
Porque a vida é igual para todos, com melhores e piores momentos. 
E pensem: nós somos todos humanos. 
Somos e aceitamos quem queremos ser. As pernas são nossas. Os passos por nós são dados. 
Quem escolhe o caminho és tu. Deixa que seja mais fácil. Decide que é fácil. Decide! Porque tu mandas! Só tu, mandas em ti! :)

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